A peça estará em cartaz nos dias 11, 12, 18 e 19 de agosto (os dois próximos sábados e domingos), sempre às 8 horas da noite, no Teatro de Arena do Sesc, no Centro de Rio Branco. A entrada é franca. “É franca, mas não é gratuita. Se tem apoio do Ministério da Cultura, tem dinheiro público. Portanto, já foi paga pelo espectador”, explica o diretor e ator, Dinho Gonçalves.
Apresentado pela primeira vez em 2009, “Quem é o Rei?” foi sendo adaptado e readequado. “Com as orientações do Gill, o espetáculo ganhou mais em concisão e, posso dizer, em coe-rência”, compara o ator e diretor da peça, Dinho Gonçalves. “Quando o público gargalha, nem sempre significa que a cena está correta”.
A “lapidação” feita por Gill Camargo, importante diretor de teatro que atua no estado de São Paulo, já era estudada pelo grupo de atores, mas ainda não havia segurança para implementar as mudanças cênicas. “A peça está com melhor acabamento”, adianta o ator. Cenas foram cortadas ou simplesmente reduzidas. A sonoplastia e som também foram reeditados e readequados à trama.
O investimento da Funarte em “Quem é o Rei?” já proporcionou temporadas no Mato Grosso e em Rondônia por meio do projeto Teatro Mambembe.
GPT volta a encenar Abajur Lilás, de Plínio Marcos – Com 21 anos de criação, o Grupo Palhaço Tenorino volta a encenar Plínio Marcos. Há 12 anos, o dramaturgo que levou os becos aos palcos, foi encenado no Acre com direção de Dinho Gonçalves. “Estou pensando seriamente na possibilidade de voltar com Abajur nos palcos daqui”, antecipa o diretor.
Considerada uma peça que concretiza um momento de maturidade da dramaturgia de Plínio Marcos, Abajur Lilás mostra o ambiente de exclusão e violência que ronda o cotidiano da prostituição.
Dinho Gonçalves não quis adiantar quando está previsto o início da temporada de Abajur Lilás. Como a peça Os Saltimbancos será encenada na zona rural de Rio Branco no mês de novembro, por meio da Lei de Incentivo da Fundação Garibaldi Brasil, é provável que Abajur Lilás abra o ano do GPT em 2013.