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Convenhamos

Depois da ameaça de desabas-tecimento de combustíveis, agora é o gás de cozinha que começa a faltar em revendedoras da Capital devido à seca do Rio Madeira, que está dificultando a travessia dos caminhões.

Como se vem alertando, seguidamente, em todo o chamado “verão amazônico”, o Acre passa por esses problemas de estrangulamento em sua ligação por via terrestre com o Centro-Oeste e Sul do país, porque ainda depende de balsas para fazer a travessia do Rio Madeira.

Há de se convir que, no estágio atual em que se encontra o Estado, agora também ligado de ponta a ponta com a abertura da BR-364 até Cruzeiro do Sul, e a ligação com o Pacífico, através da Interoceânica, não é mais possível permanecer e aceitar essa dependência.

Há poucos dias, o governador Tião Viana, em audiência com a presidente da República, expôs o problema e a necessidade urgente de se construir essa ponte. Evidentemente, que a presidente se mostrou sensível ao problema, mas isso não basta.

É preciso que a classe política, sobretudo, a bancada federal, faça a sua parte, pressionando o Ministério dos Transportes e o Dnit para colocar a construção dessa ponte entre suas prioridades, o que não se tem visto. Alguns parlamentares, isoladamente, tem-se pronunciado sobre a questão, mas é preciso que a bancada faça uma ação conjunta para obter um compromisso formal e imediato desses órgãos federais.

O desenvolvimento deste Estado, com tudo o que está em jogo, não pode mais depender de uma balsa.   

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