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Festival de baixaria

Na chamada reta final da campanha eleitoral, a tendência é a de que os partidos e seus candidatos subam o tom das críticas e denúncias para tentar atingir os adversários, transformando os espaços cedidos pela legislação, como o horário da propaganda no rádio e televisão, em um festival de baixarias.

A legislação é clara. Este espaço, cedido gratuitamente pela legislação, destina-se a divulgar o perfil, a agenda e, sobretudo, as propostas dos partidos políticos e seus candidatos e como tal deve ser devidamente utilizado.
Trata-se de um benefício, de um favor que a legislação faculta para ser utilizado de forma correta e responsável, sem apelações e diversionismos baratos, por vezes de mau gosto, chulos.

Neste aspecto, sim, a Justiça Eleitoral, que se preocupa, às vezes, com questões secundárias, de menor importância, deveria ser rigorosa para fazer cumprir a risca a legislação, coibindo os excessos daqueles que têm por único objetivo atacar os adversários como se isso fosse programa de governo.

O debate de ideias, de propostas é sempre saudável e recomendável. Denúncias fundamentadas com provas também. O que não se pode admitir é a contaminação completa desses espaços com ataques pessoais que não interessam à sociedade, ao eleitor.

O que interessa ao eleitor é conhecer as propostas dos candidatos, fazer as devidas comparações entre elas, para escolher aquele que melhor responde às suas aspirações.   

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