Se ainda não descobriu, é de se esperar que a polícia esteja fazendo todos os esforços para elucidar as circunstâncias e identificar o autor ou autores desse crime hediondo de uma jovem que foi estuprada, assassinada e pendurada em uma árvore, nas proximidades da Capital, no fim da semana passada.
Não se trata de mais um caso entre tantos registrados nos boletins de ocorrência policial. Ou de sensacionalismo dos meios de comunicação. Trata-se de um crime bárbaro, hediondo, que revela um grau de perversidade mais do que animalesca de quem o praticou e está à solta, se a polícia ainda não conseguiu prendê-lo.
E se ainda continua incógnito e impune, é preciso, portanto, que os serviços de inteligência e investigação da polícia ou das várias polícias concentrem seus esforços sobre o caso e o elucidem o quanto antes, pois quem é capaz de tamanha perversidade uma vez, pode repeti-la e outras jovens, outras mulheres podem estar a perigo.
Este Estado ainda é pequeno para aceitar e conviver com este tipo de crime hediondo, de chacinas, como se tem visto ainda recentemente em outras capitais do país, como no Rio de Janeiro e São Paulo.
Por isso mesmo, quando surge algum caso como este, é preciso que as autoridades de segurança não o deixem sob o manto da impunidade e deem uma resposta à sociedade, identificando o culpado ou culpados e os entregando ao rigor da Justiça.