* Comentário ontem nas rodas políticas, nas redes sociais era um só:
* quem ganhou, quem perdeu no debate realizado anteontem à noite pela TV Gazeta.
* Como faria Jack, o Estripador, é preciso ir por partes para avaliar este tipo de evento.
* O debate em si é sempre saudável e recomendável e quanto mais, melhor.
* Em televisão, mais ainda, porque, diante das câmeras, sem maquiagem, os candidatos se revelam, se desnudam.
* E aí o eleitor tem mais condições de tirar suas conclusões para avaliar o preparo de cada um, até saber quem está falando a verdade ou está enrolando, mentindo.
* O problema é que o formato não contribui para um ritmo mais acelerado da discussão, do confronto de ideias e propostas.
* Importados dos EUA, onde, geralmente, são apenas dois candidatos (o democrata e o republicano), aqui os debates são feitos com vários, uma turma, um magote de candidatos.
* No caso dessas eleições, seis.
* Tanto é que a Rede Globo cancelou o debate entre os prefei-turáveis em São Paulo por excesso de candidatos.
* Quanto ao desempenho anteontem dos seis candidatos, no geral, pode-se dizer que foi bom, razoável.
* A rigor, a rigor, nenhum se destacou. Pessoal que queria sangue frustrou-se.
* Alvo dos demais concorrentes Marcus Alexandre, da Frente Popular, foi o que teve mais trabalho.
* Além de fazer as perguntas, tinha que responder, defender-se dos ataques e defender também seus correligionários e as administrações petistas.
* A política e a ideologia não são sua praia; na parte técnica, é bom e se sai muito bem.
* De Tião Bocalom, sempre muito contundente, esperava-se mais.
* Mesmo quando Fernando Melo preparou a bola para encher o pé, no caso do mensalão, Bocalom furou feio.
* Como também se perdeu em responder como viabilizar suas metas, suas promessas de campanha, que são muitas. Mas também não comprometeu.
* Leôncio Castro, do PMN, é um bom moço, tem ideias e quando mete dedo na tomada, então, sai da frente, não para de falar.
* Fernando Melo, do Azulão, foi bem, mas quando precisa deslanchar, rateia em propostas do Lar doce Lar.
* Antônia Lúcia fez o papel de franco-atirador, disparando em todas as direções. Talvez, colocando um grampo no cabelo, que lhe tapa os olhos, teria melhor pontaria.
* Só acertou um tiro no Bocalom ao dizer que encontrou só banana em Acrelândia, em meio a tantas realizações propaladas.
* Professora Peregrina, do Psol, é uma boa tia, merece consideração e respeito.
* A pedido de Cláudio Porfiro, Jessélio Medeiros, para vereador; a pedido de dona Heloísa, Neco para vereador!
* Todo mundo ontem atrás desta GAZETA para conferir sua seção eleitoral.
* Centro da cidade parou anteontem à noite por causa de um rapaz drogado, que ameaçava se jogar da ponte metálica.
* Bombeiros, polícia, Samu, um pastor, o Exército, a Cruz Vermelha tiveram que ser acionados para convencer o fofinho a descer.
* Hoje tem Seleção do Mano contra os hermanos argentinos.