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Alguém ‘encomendou’

Mesmo tendo prendido em 48 horas os acusados de matar o dono de uma boate, a polícia precisa aprofundar as investigações e dar uma resposta mais satisfatória à sociedade, que ficou estarrecida com esse crime hediondo.

Aliás, segundo informações publicadas ontem, um dos acusados, o que teria disparado o tiro para matar o empresário, já confessou que teria recebido determinada quantia em dinheiro para cometer o assassinato a mando de terceiro. Ou seja, um caso típico do chamado “crime por encomenda”.

É isso que assusta a sociedade e por isso a polícia precisa ir mais a fundo nas investigações para chegar também ao mentor ou mentores. Se o crime foi mesmo praticado por encomenda, alguém o encomendou e patrocinou e este alguém precisa também ser identificado, preso e responder na Justiça. Não importam os motivos, que são sempre torpes.

Ao longo de sua história este Estado já viveu e sofreu com este tipo de crime encomendado, de “pisto-lagem”, com consequências funestas para a sociedade. Por isso mesmo, as polícias precisam agir e agir com inteligência e rigor para a sua pronta elucidação a fim de que não voltem a prosperar.

Como a Justiça deve ser rigorosa na aplicação da lei tanto para os que o praticam como para os que os encomendam. O que não se pode admitir que daqui a um ano, dois esses bandidos já estejam outra vez nas ruas para delinquir, benefi-ciados por uma legislação frouxa.

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