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E os recursos?

Quando se exige dos dois candidatos a prefeito da Capital, que estão disputando o segundo turno, o aprofundamento de suas propostas para administrar a cidade, exige-se, ao mesmo tempo, que sejam claros em explicitar de onde virão os recursos para a sua execução.

O que se observou ao longo da campanha no primeiro turno com a participação de vários candidatos foi um verdadeiro festival de promessas, algumas beirando o hilário, na ânsia de atrair ou ludibriar os eleitores.

Cada candidato montou seu bazar no corpo a corpo com o eleitorado e, sobretudo, no horário político no rádio e televisão, vendendo todo tipo de facilidades, como se tivessem uma burra de recursos para executá-las.

Ora, qualquer leigo sabe que o orçamento da prefeitura é extremamente exíguo para atender as demandas em todos os setores, sobretudo, quando se trata de discutir propostas para melhorar a infraestrutura da cidade, a construção de mais casas populares, para fazer obras de saneamento básico e outras necessidades.

O primeiro turno passou, os candidatos derrotados tiveram a votação que mereceram. Cabe agora aos dois candidatos que restaram aprofundarem suas propostas de campanha com a necessidade e obrigação de serem mais objetivos de onde virão os recursos para realizá-las. O eleitor quer saber e tem o direito de saber.

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