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É preciso mais

Ficou claro em mais um debate realizado na televisão que os candidatos que disputam o segundo turno da eleição em Rio Branco ainda estão devendo respostas mais claras e objetivas para alguns problemas maiores que afetam a vida dos cidadãos. De um dos candidatos, Tião Bocalom, por exemplo, sobrou voluntarismo, mas faltou conhecimento dos problemas e, por conseguinte, as devidas soluções técnicas.

Quando se insiste que campanhas eleitorais são períodos propícios concedidos pela legislação, com uma série de facilidades e recursos, como o acesso gratuito aos meios de comunicação de massa, é justamente para que os candidatos aproveitem, de forma responsável e honesta, para explicitarem e aprofundarem os problemas e as propostas junto à sociedade, aos eleitores.

No caso desse debate, não se tocou nem de leve, por exemplo, no Plano Diretor e a grave questão da ocupação das áreas alagadiças, que atingem quase todos os anos a cidade foi completamente ignorada. Assim como outras questões foram superficialmente tratadas.

De candidatos que se propõem a administrar os destinos do município, de uma Capital do Estado, exige-se mais do que apenas boas intenções e mesmo voluntarismo. Exige-se, sobretudo, o conhecimento dos problemas reais, concretos e as propostas também  adequadas e exequíveis para a sua solução.

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