Com a disputa polarizada entre os dois candidatos, a julgar pelos números das pesquisas, tudo indica que se vai ter uma eleição tensa no próximo domingo. Daí, a necessidade de a Justiça Eleitoral acionar os dispositivos da legislação para garantir a segurança e a tranquilidade do eleitor para chegar até a sua seção eleitoral e votar livremente, sem ser coagido por qualquer tipo de empecilho.
Na verdade, esse apelo não seria necessário não fora a ação por vezes irresponsável e até criminosa dos chamados políticos profissionais que, visando apenas a disputa do poder pelo poder, atiçam a militância com todo tipo de expedientes, pretendendo transformar uma festa cívica, democrática num campo de batalha.
Ontem mesmo, os meios de comunicação destacaram um fato condenável – a briga de um ve-reador da Capital com um pastor, na qual um deles acabou com o rosto ensanguentado e marcado pela pancadaria.
Que democracia ou que sociedade é esta que se quer construir com este tipo de comportamento selvagem?
Tomara que seja apenas um fato isolado. Eleições se disputam no voto, com o convencimento do eleitor de que este candidato e seu projeto são melhores para a sociedade e não no grito, no cabresto e muito menos na pancadaria. Democracia não combina com selvageria.