Já se disse e vale repetir que a democracia representativa tem suas limitações, seus defeitos, mas ainda é o melhor regime para uma sociedade civilizada. E mais uma vez nessas eleições essa assertiva se confirma.
No caso da eleição na Capital do Estado, os resultados das urnas para prefeito, levando a decisão para o segundo turno, demonstraram que a sociedade, os eleitores estão divididos e serão chamados novamente às urnas para escolher o candidato que julgarem mais apto para administrar a cidade, o município.
Com esse dispositivo da legislação eleitoral, aumenta a responsabilidade dos dois candidatos mais votados em convencer o eleitorado de que seu plano de governo, suas propostas são mais conve-nientes e convincentes para os interesses da sociedade.
Como aos eleitores, foi conferida aos dois candidatos essa segunda chance de aprofundarem suas propostas. Quem sabe até de reverem algumas delas, já que os eleitores estarão mais atentos e deverão aguçar sua capacidade de discernimento com base em apenas duas opções.
Neste sentido, vale também ressaltar que esta é uma eleição específica para eleger o prefeito, o administrador da cidade, do município.
O que significa dizer que os dois candidatos também deverão ser mais específicos e objetivos na elaboração e apresentação de seus planos de governo, de suas propostas para resolver os problemas da cidade. É o que interessa.