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Saindo à caça

Nesses últimos dias que precedem as eleições, é comum ainda a famigerada prática da compra de votos pelos mais diferentes artifícios engendrados pelos maus políticos, que saem à caça de eleitores para tentar assegurar um mandato.

Por mais campanhas de conscientização que se faça em todas as eleições, desgraçadamente, ainda persiste esta prática nociva, que afronta a chamada ética na política, ferindo um dos princípios mais invioláveis da democracia, que é o do voto livre e soberano do cidadão.

Não necessariamente por ordem, o alvo desses maus políticos são eleitores que vivem na pobreza e, por necessidade quase absoluta, acabam trocando seus votos por qualquer prato de comida ou outro benefício qualquer. Por isso mesmo, essa prática se torna mais criminosa ainda por explorar a pobreza e por vezes a ignorância.

Mas neste jogo de interesses não se pode ser ingênuos. Há eleitores sim que se deixam enganar e corromper não por um prato de comida, mas por interesses maiores, como cargos e empregos e até a participação em esquemas de poder.

Mais do que coibir e punir transgressões pequenas, subalternas de uma legislação casuística, a sociedade espera que a Justiça Eleitoral concentre nesses dias sua atenção e esforços para flagrar e punir esses maus políticos e maus eleitores. Só assim, haverá a garantia de eleições verdadeiramente limpas e democráticas.  
 

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