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Casos de polícia

Com o processo de transição que começa a ser feito após às eleições, a situação administrativa e financeira na maioria das prefeituras do interior revela-se caótica. Aliás, algumas se transformaram em verdadeiros casos de polícia, considerando que seus prefeitos estiveram na cadeia até recentemente.

Como se vem divulgando, uma prefeitura teve até o fornecimento da energia elétrica cortado por falta de pagamento. Em outra, a Justiça acaba de determinar que sejam exonerados mais de oitocentos servidores admitidos sem concurso. Feitas as contas, são mais do que os funcionários contratados legalmente, por concurso.

A verdade é que, na maioria, os prefeitos eleitos receberão os cofres vazios, raspados, com os salários dos servidores atrasados e dívidas a perder de vista com fornecedores.

Já se disse e vale repetir que, com poucas e honrosas exceções, como é o caso da Capital, esta é uma das piores safras de prefeitos que os municípios do interior do Estado já tiveram.

Evidentemente que esta situação não pode passar impune. Ou seja, os atuais gestores simplesmente se limitam a passar o cargo para seus substitutos como se não devessem prestar contas e pagar pelos erros e trapaças que cometeram ao longo do mandato. Os órgãos de fiscalização precisam estar atentos e respon-sabilizá-los, com o rigor da lei, pelos crimes que cometeram.

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