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Choque de gestão

Com a posse do novo reitor, Minoru Kinpara, a sociedade espera que a Universidade Federal do Acre reassuma seu papel de vanguarda no ensino e na educação do Estado, superando um período de estagnação e de algumas crises de gestão.

Eleito com propostas de renovação, espera-se do novo reitor um choque de gestão. Primeiro, fazendo a universidade funcionar de fato. Pelas reclamações e reivindicações que se ouve de professores e alunos, as deficiências são generalizadas tanto no funcionamento dos diversos órgãos internos da universidade como no ensino, a começar pela carência de professores e de instrumentos de trabalho.

De pouco ou nada valem grandes ideias ou projetos se não se oferece as mínimas condições de ambiente e trabalho. De dirigentes de uma entidade de ensino superior, espera-se uma gerência competente.

É verdade que as universidades federais vêm amargando ao longo dos anos um esvaziamento com a supressão de recursos, mas aí é que se impõe o desafio para os novos dirigentes de se fazerem impor junto aos organismos federais e de buscarem recursos em outras fontes.

Como instituição de ensino localizada num estado da Amazônia, uma universidade federal teria muito o que oferecer em matéria de ensino e, sobretudo, como gestora e propagadora de projetos e pesquisas. Com poucas e raras exceções, não é o que se está tendo nos últimos anos.  

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