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Fica provado

Este prêmio da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) concedido ao Acre por apresentar iniciativas de combate à malária deve ser comemorado sim. Não por ufanismo, mas por reconhecer os esforços que se vem fazendo há alguns anos para prevenir e eliminar uma das endemias mais perniciosas e cruéis que vinha castigando as populações regionais.

Com ações preventivas de saúde, entre as quais, a utilização de um simples cortinado ou mosquiteiro untado de inseticida, o Governo do Acre tem conseguido  excelentes resultados na prevenção e até na erradicação dessa doença que há anos, séculos, incrustou-se na Amazônia, atingindo os seringueiros, os ribeirinhos e mais recentemente as populações urbanas.

Além do reconhecimento por este esforço, a concessão desse prêmio deve servir também para dar prosseguimento a essas ações não só ao combate e erradicação da malária, mas a outras endemias, como as hepatites, cuja incidência é ainda alarmante, e mais recentemente a dengue.

Fica provado que quando há vontade e determinação política e, sobretudo, com o engajamento da sociedade é possível obter bons resultados, mesmo em causas e tarefas difíceis como esta de prevenção e erradicação de doenças endêmicas. A Amazônia pode ser sim um bom lugar para se viver, se houver essa determinação dos governantes e da sociedade.

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