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Imperioso e ético

Nada a opor a que trabalhadores ou servidores de quaisquer categorias exerçam seu direito de reivindicar melhorias salariais e de condições de trabalho, até mesmo recorrendo à greve. É um direito constitucional que lhes assiste. Contudo, quando estão em jogo serviços públicos essenciais, é preciso sempre levar em conta que os direitos da sociedade precisam também ser resguardados.

É o caso que vem acontecendo com essa paralisação ou greve dos servidores do Poder Judiciário que perdura há quase um mês e não tem data marcada para terminar. Ao contrário, nos últimos dias, o impasse parece ter-se agravado com a recusa do sindicato da categoria em aceitar o PCCR, proposto pelo pleno do Tribunal de Justiça.

Evidentemente, que esse impasse não pode continuar por tempo indeterminado. Proporcionar e garantir o direito do cidadão a todos os serviços da justiça é fundamental no Estado Democrático de Direito. Sem ela, as relações sociais se deterioram, se degradam, com graves prejuízos para as partes envolvidas em todas as demandas.

Nesse tempo de paralisação quantos processos já não tiveram seu trâmite interrompido e prejudicado…

É imperioso e, sobretudo, ético que os dirigentes tanto do sindicato da categoria quanto do Poder Judiciário cheguem o quanto antes a um acordo para por fim a essa paralisação. Não dá mais para postergar.

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