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Nem tão distante

Essa onda de violência e criminalidade que está ocorrendo em São Paulo, Rio de Janeiro e agora também em Santa Catarina não é por acaso nem tão distante como se imagina do restante do país.

Essa explosão de violência, com dezenas de mortos todos os dias, confrontos abertos e sangrentos entre bandidos de facções criminosas com a polícia, depredações de ônibus e outras ocorrências têm suas causas. E, sobretudo, mostram e escancaram o quanto os governos desses estados e, por extensão, o país está despreparado e têm sido omissos na questão da segurança pública.

Justamente por que se investe pouco e mal neste setor, o que se observa é que as forças de segurança não conseguem combater a criminalidade, atualmente, organizada em verdadeiras organizações criminosas que agem fora e dentro dos presídios. Pelo que observa, diariamente, pelo noticiário, as diversas polícias chegam mesmo a levar desvantagem no confronto com os criminosos.

Como a criminalidade não obedece a limites geográficos, é recomendável que governos de outros estados analisem com a devida atenção e cuidado o que está acontecendo e se antecipem na adoção das medidas necessárias para prevenir e combater o crime.

Estados fronteiriços como o Acre, de modo particular, estão mais vulneráveis e precisam redobrar os cuidados. Até recentemente Santa Catarina também era tido como um estado pacato e, de repente, foi sacudido pelos mesmos problemas.

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