Com as previsões sombrias que se projetam para o próximo ano sobre a conjuntura econômica do país, com reflexos sobre os estados e municípios, aumenta a responsabilidade não só dos governantes locais, mas também das bancadas federais – deputados e senadores – na obtenção de recursos.
Aliás, esses reflexos já se fizeram sentir ao longo deste ano, com os sucessivos cortes nos repasses constitucionais dos Fundos de Participação dos estados e municípios. No caso do Acre, com cortes de mais de R$ 200 milhões, o que tem levado o Estado a reduzir gastos e alguns municípios estão em situação praticamente falimentar, com a agravante da má gestão de seus prefeitos.
Neste contexto de crise, os representantes do Estado na Câmara Federal e Senado têm um papel importante na defesa dos interesses da população. Não só na apresentação das emendas individuais, mas, sobretudo, na defesa dos projetos maiores de desenvolvimento do Estado e municípios.
Sabe-se que nessas situações de crise quem se mostra mais ativo e exigente tem mais chances de se impor e fazer valer suas reivindicações. A recíproca é verdadeira para quem se omite e se esconde ou não leva a sério suas responsabilidades e quer apenas desfrutar das benesses do parlamento. A população está atenta e saberá cobrar o desempenho de seus representantes.