James explica que o objetivo agora é fechar as contas da atual administração, para começar a outra sem impedimentos. “Mesmo sendo eu que vou receber novamente a prefeitura, as contas têm que ser zeradas, pagas. Para isso, estamos com dificuldades por causa da redução do repasse do FPM”.
Ele reconhece que a prefeitura também tem problemas com equipamentos e nesse segundo mandato vai adquirir máquinas, tratores e caminhões. A drenagem de águas fluviais também terá atenção especial nesse segundo mandato, segundo James. Para as emendas individuais dos parlamentares acreanos, vai encaminhar projeto para a construção de 300 casas populares.
O tucano, que enfrentou a oposição na Câmara Municipal no primeiro mandato, acredita que a administração agora será facilitada porque neste segundo mandato ele conta com o apoio da maioria dos vereadores. Dos 9 eleitos, 5 são de sua base de sustentação.
Problemas com o MP
Mas se depender do Ministério Público, James Gomes pode nem assumir o segundo mandato. O promotor Wendy Takao Hamano quer a cassação do diploma dele. James e a vice dele, Maria Raimunda Rodrigues, são acusados de compra de votos nas últimas eleições. Segundo o promotor Takao, um dia depois da votação, eleitores procuraram o MP para denunciar que receberam dinheiro para votar em James. Segundo denúncias, os cabos eleitorais ofereciam quantias que variavam entre R$ 50 e R$ 150 para quem votasse na chapa de James. Todos tinham que fornecer o número do título e o local da votação.
Um dos denunciantes afirmou que o próprio James ofereceu R$ 300. Houve denúncia, ainda, que durante a campanha, James esteve na comunidade da Bonal, e prometeu a construção de um poço de água em troca de apoio político. James teria doado equipamentos e caixas d’água no local.