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A melhor receita

Nem o otimismo ufanista nem o pessimismo exagerado do quanto pior, melhor. A melhor receita ou atitude para analisar o ano que está acabando e encarar o que está para começar é ainda o realismo para analisar os fatos, as estatísticas como elas são e porque são.

Não há como negar que o ano que está acabando foi marcado pela crise econômico-financeira internacional, com reflexos sobre as economias nacionais e o dado irrefutável é o do crescimento do Produto Interno Bruto brasileiro acusando um crescimento de apenas 1%.

Ao mesmo tempo, não há como negar que a mesma crise que atingiu o crescimento do país teve graves reflexos sobre as economias regionais, com os sucessivos cortes nos repasses institucionais como os Fundos de Participação dos Estados e Municípios.

E esses reflexos incidiram mais fortes em estados e municípios mais dependentes como no caso do Acre que perdeu ao longo do ano cerca de R$ 300 milhões, obrigando os governantes a refazer suas contas e projeções.

Esta é a realidade que não se pode ignorar. Contudo, crises existem para serem superadas e a atitude correta a se tomar tanto da parte da sociedade e, sobretudo, dos governantes é corrigir os erros, cortar os supérfluos e investir nos setores produtivos. Só com a geração de empregos e renda é que se vai superar esse quadro de crise que deverá perdurar ainda por algum tempo. É ainda a melhor receita.    

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