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Chegou ao limite

Com a entrada em operação da segunda linha de transmissão de energia, espera-se que uma grande parte dos problemas técnicos que vêm causando sérios transtornos e prejuízos para todos os setores deste Estado sejam resolvidos. Sobretudo, as constantes interrupções ou “apagões”.

A bem da verdade, por questões históricas e outros fatores, este Estado e a região Norte, por extensão, têm recebido um tratamento de “primos enjeitados” da União no fornecimento de energia elétrica. O que não se justifica mais, considerando que alguns estados da região tiveram que abrir mão de grandes extensões, com os conhecidos impactos ambientais, para a instalação de usinas hidrelétricas.

Chegou a hora, portanto, de cobrar um tratamento mais justo e equânime da União, com um sistema de fornecimento de energia m moderno e confiável, fundamental para os projetos de desenvolvimento econômico e social que se estão projetando.

Neste aspecto, é de esperar que, juntamente com a inauguração do chamado 2º linhão, sejam resolvidos também os graves problemas de gestão, já que a própria empresa reconhece que suas concessionárias nesses estados passam por um verdadeiro “caos administrativo” e admite inclusive intervenção.

Fato é que a situação chegou ao limite do suportável e a sociedade não aceita mais conviver e amargar com os transtornos e prejuízos.

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