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Não fecha o caso

A condenação de dois acusados pelo assassinato do garoto Fabrício não fecha o caso, que tantas especulações suscitaram ao longo desses últimos dois anos, causando todo tipo de sofrimento para seus familiares.

Pelas circunstâncias que envolveram esse crime hediondo e, sobretudo, porque até hoje não se descobriu o paradeiro do seu corpo, a polícia precisa continuar investigando a fim de que o caso seja elucidado em todas as suas dimensões.

A completa elucidação se faz necessária também para desestimular a prática de outros crimes semelhantes por motivos quase sempre fúteis, constituindo aquilo que se convencionou chamar de “banalidade” da violência.
Justamente, por falta de uma ação mais rigorosa das instituições, mata-se por qualquer motivo ou mesmo sem motivos, com os infratores e criminosos apostando que não serão alcançados e penalizados. Ou seja, apostando na mais completa impunidade.

De qualquer modo, a condenação desses dois réus já se constitui num fato positivo e as penas máximas aplicadas devem ser cumpridas com todo o rigor. Neste, como em outros casos, a Justiça tem que ser severa, rigorosa, sem transigir ou dar ouvidos a uma certa mentalidade pseudo reformista ou humanista, que pretende transformar criminosos perversos em vítimas do sistema.

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