Como este jornal alertou em sua edição de domingo, a dengue voltou a ameaçar, com mais de 130 casos registrados por semana e todos os cuidados, portanto, devem ser tomados tanto pelos órgãos de saúde pública como pela população.
Depois de já ter passado durante dois, três anos por um estágio de epidemia, não se pode mais incidir nos mesmos erros que levaram àquela situação, porque tanto os órgãos públicos como a sociedade sabem de cor que medidas tomar na prevenção e combate dessa doença que, neste período de chuvas, costuma lotar os hospitais de doentes, inclusive registrando dezenas de óbitos.
Como a própria gerente da Vigilância da Secretaria de Saúde alertou, a população precisa colaborar, deixando os agentes entraram nas casas para fazer a inspeção e orientar sobre os cuidados que devem ser tomados. Não se admite, como ela também alertou, que moradores impeçam a entrada desses agentes, sob nenhum pretexto.
Neste caso, devem ser incluídos também os proprietários de terrenos baldios, onde se acumulam lixo, água parada e outros vetores propícios à proliferação do mosquito transmissor da doença. E tanto num caso como no outro o poder público precisa agir com rigor.
Como se vem alertando há anos, “a dengue mata” e não se admite que seja por falta de cuidados e de responsabilidade social. Cada um fazendo a sua parte, é possível evitá-la e erradicá-la.