De todo oportuno e necessário este Programa Estadual de Arbori-zação, lançado anteontem, pelo Governo do Estado, que prevê o plantio de cerca de 200 mudas nas ruas e nas encostas dos rios e igarapés.
Como foi devidamente assinalado pelo governador e assessores que participaram do lançamento não se trata apenas de plantar árvores para fazer as cidades mais bonitas. Trata-se de uma necessidade para garantir qualidade de vida aos seus moradores e, no caso, das matas ciliares, prevenir e evitar graves problemas, como as enchentes.
Como foi também assinalado, a Capital e de modo geral as demais cidades do Estado estão com índice inferior de arborização previsto pela Organização Mundial de Saúde e pela Sociedade Brasileira de Arborização, que seria de 15 metros quadrados de área verde, enquanto estão com apenas 9,7 m².
Para um estado que se quer apresentar como modelo de desenvolvimento sustentável, localizado em plena Amazônia, é preciso que não só os órgãos públicos, mas seus habitantes também sejam mais cuidadosos com essas práticas elementares de preservação ambiental.
Não só, como se disse, por uma questão estética, por vaidade, mas porque a preservação dos recursos naturais como os manan-ciais d’água, a floresta com toda sua biodiversidade são necessários para se ter melhor qualidade de vida.