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E o Arquilau pendurou a toga

A surpresa foi geral na sessão do Pleno do Tribunal de Justiça, ontem, quando o desembargador Arquilau de Castro Melo anunciou que pendurou a toga. Como nos versos do poeta italiano Trilussa, quando escreve que a lesma da vanglória, ao atingir o cume do obelisco, disse ao olhar a própria baba, o risco: “Meu rastro também ficará na história”, ele se foi.

A decisão, segundo a qual afirma que vinha ensaiando há dois anos, pode fazer ressurgir um novo Arquilau. Aquele dos tempos de “O Varadouro”, o jornal alternativo do qual ele participou como repórter atuante. Depois de um flerte malsuce-dido com a possibilidade de entrada na política, o desembargador poderá ser lido em breve em algum periódico local.  

No entanto, quem sempre acompanhou as sessões do Pleno do TJ vai sentir saudades das manhãs em que as discussões se acirravam entre ele, o Feliciano e o Praça, estes dois últimos também já aposentados. É que por mais de dez anos, o trio foi admirado pela celeridade com que conduziam os processos.

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