Quando só se fala em crise no país, o governador do Estado, Tião Viana, volta satisfeito de Brasília após cumprir a primeira agenda deste ano de contatos em alguns ministérios e no Dnit. Assim é que se deve proceder.
Em momentos de crise, ficar apenas choramingando a falta de recursos ou esperando que as soluções caiam do céu só agravam ainda mais a situação. Aliás, é nas crises em que se revela a capacidade dos gestores públicos em buscar soluções e recursos para superá-las. Em momentos de fartura é fácil administrar.
Evidentemente que, na relação dos estados com a União, exige-se dos administradores uma relação de respeito e confiança recíproca, que se firma com a seriedade no trato da coisa pública. Ou seja, na elaboração de projetos de interesse da sociedade e na correta aplicação dos recursos que se pleiteia.
No caso do Acre, uma das prioridades é a recuperação das rodo-vias e, de modo particular, a conclusão de uma delas, a BR-364. Não só o governo, como a bancada federal e a sociedade, através de suas entidades representativas, precisam se mobilizar para cobrar do Dnit o que Estado tem direito.
Trata-se de uma obra prioritária, que não pode ser interrompida, sobretudo quando já se fez a interliga-ção definitiva com o Vale do Juruá. E assim outros projetos de interesse do Estado.