Mesmo com todas as campanhas educativas, devem acontecer reações a essa medida anunciada ontem pelo Detran da entrada em operação de radares ou monitoramento eletrônico em 16 cruzamentos da Capital, mas não se justificam.
Em qualquer cidade do mundo, o monitoramento eletrônico existe e é exercido com todo o rigor como medida educativa, mas também coercitiva e não há nada de errado nisso. Trata-se de uma medida legal e necessária para o bom funcionamento do tráfego não só de veículos, mas também dos pedestres.
Não há, portanto, nenhuma razão ou justificativa que levem motoristas a se insurgirem contra essa fiscalização, a não ser de condutores relapsos e irresponsáveis que insistem em fazer de seus veículos armas letais vagando pelas cidades ou rodovias prontas para aleijar e matar.
Evidentemente que se espera do órgão responsável pelo gerenciamento desses equipamentos a mesma responsabilidade que se exige dos motoristas e pedestres no respeito à leis de trânsito. Sobretudo, como muitas vezes ocorre, para não transformá-los em uma “fábrica de multas” apenas, mas visando sempre a sua principal finalidade educativa e do bom funcionamento do trânsito.
Como se está anunciando, a partir de agora, os radares estão funcionando, já não são mais apenas peças decorativas e todos, sem exceções, devem submeter às normas vigentes.