A partir de ontem, como foi amplamente divulgado, os radares passaram a funcionar em 16 pontos da cidade, ainda em caráter provisório, educativo, mas já flagrando os motoristas que transgredirem as leis de trânsito.
Como este jornal mostrou na edição de domingo, as opiniões estão divididas sobre o funcionamento desses equipamentos, mas, segundo a legislação e à luz da razão eles são necessários sim como fator educativo e coercitivo também para, sobretudo, para prevenir os acidentes.
Há de se convir – e os índices de acidentes estão a demonstrar – que os motoristas da cidade, com poucas exceções, ainda não se comportam no volante de seus carros como lordes ingleses ou suíços para se dispensar qualquer tipo de controle sobre o trânsito. Ao contrário, o que se vê são verdadeiros absurdos, resultando em tragédias irreparáveis.
Não há, portanto, o que transigir e o órgão responsável pela fiscalização, depois de todas as campanhas educativas realizadas, não tem que pedir desculpas para aplicar a legislação, como se faz em qualquer Capital ou cidade do país.
Com certeza, ou por educação ou pelas multas aplicadas, o número de acidentes deverá diminuir e mais vidas serão poupadas. Evidentemente, sem abusos, visando não apenas a multa, mas o bom funcionamento do trânsito.