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Agora vai! Será?

A construção da ponte sobre o Rio Madeira no distrito rondoniense do Abunã, km 280 da BR-364, trecho Rio Branco/Porto Velho, por muito tempo foi considerada uma lenda pela população acreana. O local, por onde passa quase tudo que é essencial para os acreanos, entre eles combustível para veículos e até para a aviação, vem há décadas sendo explorado economicamente por uma minoria liderada por um catarinense deputado no Estado do Mato Grosso.

Estima-se que a empresa de travessia, de dia e de noite, lucre por mês mais de R$ 1 milhão, dinheiro do contribuinte que poderia ser revertido num pedágio, que por sua vez poderia se transformar em mais pavimentação asfáltica, sinalização e segurança para quem viaja pela própria BR-364.

O anúncio do senador Aníbal Diniz (PT/AC), de que a licitação para a construção da ponte deve sair até março, é como uma luz no fim do túnel – ou melhor dizer no fim das margens do Madeira – para acreanos cansados de viverem da falta de gasolina, porque o rio está raso demais para colocar caminhões-tanque sobre balsas, durante o verão amazônico, ou porque filas a perder de vista se criam no local, também na época de estiagem.

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