Começou ontem o primeiro dia dos cinco em que reina Momo. Simbolicamente, ele recebe as chaves da cidade para governar um povo sedento por folia, em consagração ao humor e à felicidade. Carnaval remete à carne. Em que pese a opinião de cada um: se gostam ou não gostam da data (muitos se recolhem em retiros espirituais, outros só vão pescar), vale ressaltar que os que vão às festas devem considerar que responsabilidade não combina com arrependimento depois.
Resguardadas as liberdades que a data permite, é preciso prudência e respeito ao próximo e às leis. Não basta ir e voltar. É preciso saber voltar sem provocar nenhum dano ao alheio, sem causar nenhum mal a você mesmo e tendo em mente que mais vale contar até dez antes de praticar um ato desabonado de conduta moral do que se arrepender por dez anos da besteira que causou.
De resto, o que se espera com relação ao Carnaval do Arena da Floresta é que, embora não seja esta uma iniciativa pública, que as polícias cumpram o seu papel da forma mais efi-ciente. Que a companhia de trânsito reforce o combate à possibilidade de crimes ao volante e que as demais instituições irmanadas conscientizem pessoas, por meio da informação, sobre os riscos potenciais que também pode acarretar a maior festa do Brasil.