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Fiscalizemos e vigiemos

A interdição dos estabelecimentos noturnos aqui na Capital mostra que os técnicos do Governo do Estado do Acre e da Prefeitura de Rio Branco se sensibilizaram com a madrugada do dia 27 de janeiro, quando mais de 230 pessoas na Boate Kiss, em Santa Maria (RS) morreram no incêndio provocado por um artefato de pirotecnia.

As medidas foram imediatas. O Corpo de Bombeiros tratou de levantar indícios dos riscos em praticamente todas as casas, de uma ponta à outra da cidade, e como ressonância disso já desponta na sociedade acreana a sensação de que ela não está desprotegida, de que nossos jovens não estão desamparados ante a uma possível repetição da carnificina no Sul.

A fiscalização, no entanto, depois que termos de compromissos forem checados na prática, deve continuar. É preciso perseverança do Corpo de Bombeiros e fiscalização por parte também dos frequentadores desses locais, depois que se finalizar esse primeiro trabalho. Que a forma meticulosa como a segurança desses locais está sendo tratada em Rio Branco não se apague daqui a alguns meses, fazendo com que se caia no oportunismo desmedido de sempre e a inconsequente insegurança volte a reinar.

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