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(In)segurança na fronteira

O caso da rebelião no presídio Villa Busch, localizado na cidade boliviana de Cobija, expõe quão delicadas são as relações institucionais nessa área de fronteira. Mostra também quão vulnerável cada cidadão está quando o assunto é segurança pública.

No balanço geral, até o momento, um morto e outros quatro brasileiros sobreviventes. Como sempre ocorre nesses casos, a informação precisa é moeda rara: supõe-se que o motivo da rebelião tinha como pivô o próprio grupo de brasileiros, mas não se sabe exatamente o porquê.

No hospital boliviano Roberto Galindo, segundo jornalistas brasileiros que atuam na região, o tratamento pouco humano dado aos presos violentados, deveria ser, no mínimo, averiguado pelas autoridades brasileiras.

O secretário de Estado de Segurança Pública, Reni Graebner, informou que o cônsul brasileiro já teria saído ontem de La Paz para tentar resolver a situação. Ao Governo do Acre só cabe, de fato, fazer articulações para fazer com que as informações tenham a eficácia necessária para presos e familiares.

A responsabilidade nesses casos é, institucionalmente, da Embaixada Brasileira em La Paz. Todos torcem para que a situação se resolva o mais rápido possível.

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