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Muito o que fazer

Vale insistir sobre o assunto: se houve algo de positivo neste país nos últimos dez anos foi a erradicação da miséria de milhares de brasileiros e, por consequência, a melhoria das condições de vida, formando inclusive uma nova classe social, que representaria mais de 30 milhões de pessoas.

Daí a importância desse novo programa lançado anteontem pela presidenta da República, Dilma Rousseff, reforçando o Plano Brasil sem Miséria com um acréscimo de mais de R$ 770 milhões, segundo ela, para tirar mais 2,5 milhões de brasileiros da situação de extrema pobreza.

Evidentemente que se pode e se tem o direito de discordar de alguns números ou de métodos na condução desses programas. Contudo, não se pode ignorar e negar que o país melhorou, que a vida desses milhares de brasileiros também melhorou.

Se é justo ressaltar e mesmo comemorar este feito, por outro lado, convém lembrar que acima de tudo trata-se de um compromisso social e ético de qualquer governo, independentemente de siglas partidárias.

Além disso, exige-se o aprimoramento contínuo desses programas. Não basta apenas distribuir ‘bolsas’ disso ou daquilo. É preciso que esses benefícios venham acompanhados e complementados com o acesso à educação, à saúde, à segurança pública. E neste aspecto há muito ainda o que fazer.

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