O Governo do Estado já teria determinado investigação rigorosa sobre o caso, inclusive escalando um delegado da Polícia Civil, e é preciso mesmo que se vá a fundo nas investigações sobre esses assaltos ou atentados contra a sede da Comissão pastoral da Terra (CPT) no Acre.
Como se divulgou ontem, segundos os dirigentes da entidade, os arrombamentos contra a sede da entidade vem se repetindo nos últimos tempos e não seriam apenas casos de furtos, mas com a intenção de vasculhar documentos e amedrontar os agentes que atuam nos conflitos pela posse da terra.
Em anos passados, este Estado já passou por um período de graves conflitos fundiários, que resultaram inclusive em assassinatos de trabalhadores e líderes sindicais. Um período que só trouxe sofrimento e desassossego tanto para os trabalhadores quanto para os investidores e que se julgava superado.
Por isso, a necessidade de as autoridades de segurança investigarem com todo o rigor essas denúncias para saber, realmente, o que está acontecendo. Quem seriam os supostos autores ou mandantes desses arrombamentos? Quais suas intenções? Ou se seriam apenas coincidências?
O que não se pode é permitir a volta de uma situação de conflitos que, a rigor, não interessa a ninguém e não há motivos para tanto.