O anúncio ontem da primeira indústria a se instalar na Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Rio Branco – também a primeira do país -, mostra que diferente do que pensavam os mais pessimistas, um novo cenário se delineia em terras acreanas, com a possibilidade de crescimento econômico real.
Há dois anos e pouco mais de oito meses, uma comitiva de empresários e políticos locais, liderados pelo governador Tião Viana, chegava de uma feira na China – país no qual as ZPEs já são mais de uma centena -, com a projeção de que em muito breve um boom econômico entre Rio Branco e Pequim se daria por meio da compra direta de nossos alimentos e de madeira certificada.
Ainda não estamos lá, mas a chegada da Amazom Polímeros vai gerar ao menos 70 empregos diretos, com uma produção mensal de 800 toneladas de plásticos para exportação.
Esta condição é ótima para jovens acreanos ávidos por empregos e para o empresariado regional, uma vez que serão encorajados a apresentar seus projetos de admissão e a desfrutar da facilidade de crescimento que somente uma ZPE oferece.
É preciso tornar o Acre num grande celeiro de negócios, direcionando-o às grandes indústrias do país. De resto, cabe ao nosso time político, a criação de leis que possam reduzir impostos como o ISS e o ICMS. Algo que ainda é tabu por aqui.