Realmente, alguma emoção se foi de mim em vista da idade da razão que se apodera da alma e me chega já tão sorrateiramente. Em verdade vos digo que o tempo se torna cada vez mais curto para cada um a cada dia que Deus tão generosamente nos concede. Todavia, não contenho as lágrimas quando observo que, na minha caixa de entrada, ou no meu facebook, há pessoas que falam coisas tão boas ao meu respeito. É que outras emoções substituem as primeiras dos tempos juvenis. Fico contente porque há um bocado de gente boa que diz ou escreve coisas de emocionar, como nas palavras a seguir. Talvez elas fiquem felizes com o aqui vai. Talvez eu também fique rejubilado, digamos assim.
– Estimado Professor. Fico feliz em receber a sua crônica sobre Xapuri. A propósito, sempre leio atenta a sua coluna no jornal A Gazeta. Encanta-me e emociona muito a forma poética como escreve e trata os valores da nossa terra, em especial de Xapuri. E digo a mim mesma, de forma um tanto redundante: nem tudo está perdido, pois ainda existe quem escreve, fala e reaviva os valores tão caros a nós acrea-nos. Creio que conheço o Anselmo, pois há algum tempo fiz um voo e ele, o comandante, se apresentou, humilde, falou que era do Acre e, ao sair, eu o cumprimentei realçando o nosso orgulho. Continue a escrever e a falar da nossa história, de valores e pessoas com luz própria, frutos da luta. Deus o abençoe poderosamente e aos seus familiares, com paz e saúde. Com a estima de Eva Evangelista. (Desembargadora do Tribunal de Justiça do Acre.)
– Meu caro coestaduano maiúsculo. Textos com este nos alagam de orgulho. O melhor quadro reproduzindo aqueles momentos que compartilhamos. Muito bom. Vou enviá-lo para outros xapurienses. Saudações, Jairo Salim.
– Salve, parceiro! Gostei do texto e concordo com ele. Temos tatuado em nosso DNA o princípio inarredável da omissão. E o resíduo da omissão é a ignorância. A nossa autonomia é subordinada, infelizmente. E todas as conexões associadas à cidadania ficam comprometidas. Porque não há cidadania sem autonomia e não há autonomia sem educação. Falei sobre isto ontem, em meu discurso como paraninfo da turma de Engenharia, aqui da USP. Parabéns!… E manda brasa. Jairo Salim. (Diretor do Curso de Engenharia Civil na USP, campus de Ilha Solteira).
– Já as emoções rarefeitas? Que mentirinha… Prezado Cláudio. Sou sua leitora assídua e admiro, sobremaneira, seus textos deliciosos. Este de domingo, em especial, porque singelamente fui colocada no rol das grandes divas. Você é muito bonzinho… Mas discordo de que as suas emoções estejam rarefeitas, modificadas que foram pelo passar dos anos. Não mesmo! Você é um ser espiritual, emocional, dotado de extrema sensibilidade e capaz de, através das palavras, nos fazer reviver, relembrar, sentir tempos e fatos que somente os dotados de alma privilegiada conseguem tornar real. Não acredito que as suas emoções estejam rarefeitas, qual luz de vela ao vento. Não creio que seja hoje mais razão que emoção, que não seja mais paixão, mas aquele fogo que nos leva a fantasiar o simples raiar do sol, a luz do luar… Você é puri sentido, é pura emoção, é aquele que conduz nossas almas aos sonhos! Não negue a sua condição de único e continue a nos brindar com palavras tão mágicas, evocando boas e gratas lembranças. Um abraço da sempre amiga Lucilia Parra. (Professora dos tempos de graduação em Letras.)
– José Cláudio. Tenho lido as suas crônicas, quando me manda. Continua escritor de primeira, pleno de boa prosa e bom verso. Espero que também ainda continue a vislumbrar a utopia da revolução. Um grande abraço do Zézo. (Zézo é José Claudinei Lombardi e foi o orientador do meu Doutorado na Unicamp.)
– Meu querido Cláudio. A sua ideia de enviar a suas crônicas por e-mail é excelente, rapaz! Soube que você estava em Xapuri, mas não tive a sorte de encontrá-lo por lá. Um grande abraço. Francisco Barquet. (Funcionário do Zoobotânico da Ufac.)
– Seu texto é um primor! Com sua-vidade, acaricia, enobrece e nos mostra como se deve conquistar e alimentar o amor às nossas mulheres, sobretudo as que sentem o nosso hálito, compartilham as nossas vitórias, as nossas derrotas, as nossas lágrimas, os nossos sorrisos, dando sentido à nossa vida. Parabéns a todas elas, e a você, notável escritor!
– Amigo José Cláudio. É um prazer muito grande contactar com você. Parabéns por este seu dote literário e jornalístico. Sempre que posso, leio as suas crônicas. Da de domingo passado, então, gostei bastante. Nilce manda um forte abraço a você e a toda a sua prole. Estamos de férias aqui em Floripa. Bela cidade e com um ótimo clima. João Mendes. (Proprietário da Pousada Chapurys.)
– Bom dia! Grande José Claudio Mota Porfiro. Meu nome é Eddyr, sou do Rio de Janeiro e já há algum tempo leio esse maravilhoso Jornal Página 20, em que a sua pessoa brilha como cronista. Venho por meio desta pedir autorização para poder publicar suas crônicas na página de meu grupo de troca de mensagens, na internet, de nome A arca do escreve o que quiser III. Ficarei muito grato se for atendido por sua pessoa. Faço saber que gostei muito das outras matérias além desta da qual lhe peço tal autorização. Desejo-lhe muita paz e estou salvando seu blog em meus favoritos para que possa acompanhar vossas obras a cada instante dos meus momentos. Abraço grande do Guerreiro Eddyr.
– Sou um leitor seu e, sempre que encontro algo escrito por você, viajo também para aqueles bons tempos da terrinha, como você sempre menciona a nossa querida Xapuri. Conheci você ainda adolescente. Fui músico contemporâneo do Beleza, Magão, Almir, Guilherme, Cardozinho, Tatu, Cadite, e outros grandes intérpretes da nossa música, que lá ainda residem. Lembro muito bem dessa e de outras presepadas sadias improvisadas pelo meu amigo Zé Edmilson, que era também um tocador de viola e escritor. Um grande abraço e estamos aqui em Brasiléia ao seu inteiro dispor. Duplanir. (No futebol, ele era goleiro titular e eu o reserva, no Paissandu de Xapuri, anos 1970.)
– Zé. Posso está enganado, mas acho que assisti a esse jogo. Nas minhas lembranças de infância em Xapuri, o futebol do domingo está sempre presente, principalmente, quando lembro o meu avô Guilherme Ferreira, o Guilhermão. Torcedor roxo do América. Sempre ia depois do almoço de domingo filar mil do vô para ir ao futebol. Grande abraço, Carlos Estevão. (Professor do Curso de Economia da Ufac.)
– Zé Cláudio. Talvez você não se lembre de mim. Nós nos conhecemos pessoalmente lá no chapéu de palha do Julinho, em Xapuri, há alguns meses. Queria lhe dizer que gostei muito do relato dessa sua aventura no mundo do velho, bom e saudoso futebol xapuriense, e tomei a liberdade de publicá-la no meu blog, onde, mesmo estando longe de possuir a sua maestria com as palavras, procuro repercutir com os nossos conterrâneos os fatos do cotidiano da nossa cidade. Um grande abraço! Raimari Cardoso. (Editor do blog Xapuri Agora!)
– Oi! Adoro mitologia! A bela forma de unir a poesia e a mitologia resultou na sua poesia! Está de parabéns! Beijos. Natacha.
– Oi, ex-professor! KKKKK. Estive lendo suas crônicas e adorei! Sabe! Estamos precisando dessas verdades que esse humilde professor as ditou. Parabéns! Tenho orgulho de falar que já fui sua aluna e que com você aprendi muitas coisas e continuo aprendendo. Fique com Deus! Natacha.
– Muito legal esse ping-pong contigo mesmo no teu texto Filigranas. Consegue prender a gente. Parabéns, Porfiro. Sabia que o Sérgio Souto é teu fã? Falou isso pra mim ainda ontem e disse que quer tomar umas contigo aí em Rio Branco. Disse pra ele ir ao Bar do Bigode. Ele vai lançar seu novo CD este mês, no Acre. Francisco Braga, cartunista.
– Claudio Achei belíssimo esse texto. Ele nos permite uma verdadeira viagem aos tempos áureos do Acre. Nomes importantes da nossa história, que hoje são lembrados por identificar ruas e avenidas, mas não sabemos o porquê, são relatados aqui. Isso é um resgate da nossa história, das nossas raízes. Parabéns pelo texto. Muito bem escrito. Abraços! Jailene. (Prima por parte dos Porfiros)
– Nossa! Gostei muito do que li. Quem não lhe conhece não acredita. És bem diferente no profissional. Muito bem rapaz! Adorei o que acabei de ler. Grande abraço. Kaká Cisoto. (Ex-aluna no ensino médio.)
– A terra natal sempre é um enigma, como quase tudo, quando se é vivo. Lembro quase tudo do que você se refere. Divina Providência! Acho que, quando estudei lá, já estava quase de ponta cabeça. Mas ainda era comandado pela professora Bárbara Vieira de Santana. A última vez em que ouvi falar dela, estava lidando com dependentes químicos em algum lugar das Minas Gerais, Barbacena, parece-me. Em relação às outras pessoas de quem você fala, de algumas tenho ideia de quem se trata e outras, nem tanto. A professora Euri, sim. O Raimundão, sim. O Prof. Carlos Estevão, sim. Éden Barros Mota; acho que o conheci quando ele era garoto de bola. Thales Menezes, não sei. Wagner Bacelar, sei quem é. Entretanto, fuçando a net, atravessei vosso blog… E foi bom para matar a saudade de Xapuri, de Rio Branco, do Acre. José Porfírio da Silva. (Professor de Economia da Ufac.)
*Escultor que ausculta.