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Falando ao vento

Custa crer que alguns segmentos políticos ainda não entenderam o alcance social e econômico do projeto de urbanização Cidade do Povo, cujo começo das obras está previsto para ainda este mês. Ou se entenderam tentam colocar empecilhos por motivos meramente eleitoreiros ou mesmo pessoais.

Como se vem divulgando, trata-se de um projeto que prevê a construção de 10 mil unidades habitacionais, uma quantidade expressiva, praticamente uma ‘cidade’, mas ainda insuficientes para zerar o déficit habi-tacional que está comprimindo a Capital do Estado.

Por si só, este já é um argumento mais do que convincente para derrubar qualquer posicionamento contrário à execução da obra. A não ser que esses segmentos políticos prefiram que milhares de famílias continuem morando em áreas de altíssimo risco, penduradas nas encostas dos barrancos do rio e dos igarapés ou em outras áreas insalubres.

Como também se vem divulgando, trata-se de um projeto devidamente planejado em todos os seus aspectos, a começar pelos cuidados com o meio ambiente e a dotação de infraestrutura e serviços essenciais, como escolas, postos de saúde, transportes, segurança pública.

Evidentemente que por se tratar de um projeto de tamanha magnitude e alcance social deva ser acompanhado e fiscalizado de perto, uma obrigação, aliás, dos próprios órgãos públicos. Agora, ser contra por ser contra, é má e correm o risco de ficar falando sozinho, ao vento.  

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