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Marco histórico

Ao assinar com o Banco de Desenvolvimento e Social (BNDES) um Acordo de Cooperação Técnica para estruturar e explorar o chamado Mercado de Carbono, o Governo do Acre abre mais uma perspectiva de captação de recursos para o Estado, além de constituir um marco histórico.

Como se divulgou, o governador Tião Viana reuniu-se no Rio de Janeiro com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e o secretário de Meio Ambiente daquele estado, Carlos Minc, e firmaram um Acordo de Cooperação Técnica com o objetivo de traçar o sistema e metodologia do mercado de carbono.

Com a opção correta que fez pelo desenvolvimento sustentável, com a preservação de sua floresta e toda sua biodiversidade, o Acre tornou-se referência entre os estados brasileiros, mas isso por si só não basta.

É preciso que essa opção seja devidamente recompensada e retribuída, na prática, com o aporte de recursos para a exploração dos recursos naturais, visando, sobretudo, a melhoria das condições de vida de sua população. E a venda dos créditos no mercado de carbono pode ser uma das saídas.

Trata-se de uma questão que ainda precisa ser melhor estudada e planejada, mas é preciso dar os primeiros passos para obter ganhos mais adiante, como já se vem fazendo em alguns países.

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