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Vale insistir

Mesmo com todos os avanços obtidos nas últimas décadas, vale insistir sobre a necessidade de se continuar esse esforço sobre a valorização das mulheres, quando se comemora no mundo inteiro o seu dia.

Vale insistir, porque se essas conquistas beneficiam grande parte das mulheres, elas ainda não são extensivas a uma outra grande parcela da população. Basta observar diariamente na mídia os casos de violência extrema a que muitas mulheres, de todas as classes sociais e idades, são ainda submetidas. Verdadeiros absurdos dos tempos das cavernas.

De outra parte, não se pode confundir essa mesma valorização com pseudos movimentos de emancipação ou pior do que isso: com a valorização ou pura exploração do corpo, que acabam transformando as mulheres em objetos estéticos e de desejo. Daí o surgimento desses epítetos infames como “mulher melancia”, “mulher melão”, “mulher rã” e por aí vai.

Sobre este aspecto, as próprias mulheres têm sua parcela de responsabilidade, enquanto também alimentam esses falsos valores apenas estéticos ou mesmo sexuais em detrimento da educação, da saúde e da profissionalização.

Não se trata de falsos moralismos ou preconceitos. O que se quer é que a sociedade no seu todo, homens e mulheres, construam um mundo melhor assentado em valores permanentes, como o respeito, a solidariedade e o amor.

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