O clima é de euforia e otimismo entre os empresários da indústria. Nesta segunda-feira, 18, na solenidade de assinatura dos contratos da construção da Cidade do Povo, também será dado início a uma nova era para o setor produtivo acreano. Em uma parceria público-privada, serão investidos mais de R$ 1 bilhão – fato que irá aquecer toda a cadeia industrial do Estado.
O segmento da construção civil necessitará de muita matéria-prima, a fim de que o andamento dos trabalhos não seja comprometido, além de precisar uniformizar e alimentar sua força de trabalho. Portanto, no mínimo as indústrias de extração de areia, cerâmica, madeira, confecção, alimentos e panificação, além do comércio, também serão diretamente beneficiados com a iniciativa.
Para o presidente da Federação das Indústrias do Acre (Fieac), Carlos Sasai, este é um momento ímpar para o setor e o sentimento é de gratidão pela ousadia do Governo do Estado. “Nós temos necessidade de investimentos e empreendimentos dessa envergadura. Toda a cadeia da indústria acreana estará envolvida e participando da melhoria da qualidade de vida, gerando emprego e renda para a população”.
O novo bairro está localizado na BR 364, sentido Rio Branco-Rondônia, numa área de aproximadamente 700 hectares, quase do mesmo tamanho do município de Cruzeiro do Sul, o segundo maior do Estado. Seu projeto prevê a construção de 10,5 mil unidades habitacionais, beneficiando cerca de 60 mil pessoas no total. Serão entregues, ainda, escolas, delegacias, creches, mercados, terminal rodoviário, além de um projeto paisagístico que explorará ao máximo o uso de áreas verdes. Na primeira fase da obra, a ser entregue até março de 2014, serão edificadas 3.348 casas.
Segundo Sasai, o ato solene desta segunda-feira é o coroamento de dois anos de trabalho árduo – que a Fieac desde o início participa da idealização e consolidação da Cidade do Povo – para a realização de um dos projetos habitacionais mais arrojados da história do Acre. O grupo de empresas filiadas ao Sindicato da Indústria da Construção Civil do Acre (Sinduscon) será responsável pelas obras, comprovando a maturidade das empresas e a confiança do governo nas indústrias locais.
“A importância deste Projeto não está apenas no combate ao déficit habitacional e favorecer parte da população que vive em área de risco, mas, sobretudo, no fato de a execução da obra ser realizada por empresas acrea-nas. Essa sempre foi uma prioridade do Governo, para que elas possam crescer e movimentar a economia do Estado. Com isso, há um esforço para que o dinheiro investido no programa circule no Acre, gerando emprego e renda”. (Ascom Fieac)