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“Sinal amarelo”

Em entrevista publicada no domingo neste jornal, o secretário de Finanças do Governo do Estado, Joaquim Manoel Mansour Macedo, alerta, em boa hora, que a diminuição dos repasses da Secretaria do Tesouro Nacional para estados e municípios continuou nesses primeiros meses do ano e alerta que o “sinal amarelo foi acionado”.

O alerta serve não só para o Governo do Estado e municípios, mas para todas as instituições e, por extensão, para a própria sociedade.  Como se tem divulgado, o Estado já teria acumulado perda nesses repasses em torno de R$ 31 milhões, uma quantia significativa que faz falta para o Governo equilibrar suas contas e fazer investimentos.

Quando se diz que o “sinal amarelo” foi acionado, significa que a crise ainda não foi superada. Primeiro para o Governo que terá que cortar gastos, elegendo prioridades e, sobretudo, cortar gastos supérfluos. Mas também serve para outros poderes que dependem dos repasses esta-duais, como as casas legislativas, o Judiciário e outras instituições.

A impressão que se tem – e não é apenas impressão – é a de que essas instituições ignoram essa conjuntura de crise e contenção de despesas, exigindo sempre mais para aumentar seus vencimentos e manter suas regalias.

Todos os indicadores apontam, diariamente, que a crise ainda não é ficção e que exige o sacrifício de todos, sobretudo, dos gestores públicos em todas as instâncias, sem prejuízo dos serviços essenciais à sociedade.

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