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Uma afronta

Nesses dias em que centenas, milhares de família mais precisam do abastecimento d’água para fazer a limpeza de suas casas atingidas pela cheia do Rio Acre, uma greve dos servidores do Saerb soa como uma afronta, um escárnio.

Como já se disse, nada a opor a que trabalhadores de quaisquer categorias exerçam seu direito de fazer suas reivindicações, inclusive o direito de greve. Contudo, quando há interesses maiores da sociedade, como neste caso, é preciso que esse direito seja exercido também com bom senso e responsabilidade.

É o que se esperaria dos dirigentes sindicais e servidores nesta situação por que passa a cidade, com centenas, milhares de famílias precisando de água para fazer a higienização de suas casas, evitando com isso doenças, como a leptospirose e outras que surgem com a vazante do rio.

Na verdade, o que os servidores, através de suas lideranças, e a direção da empresa têm a fazer é abrir o diálogo e negociar o que pode ser concedido ou não. É assim que se procede quando estão em jogo interesses maiores.

Atitudes radicais ou revanchistas não levam a lugar algum, só a esta situação de irresponsabilidade e afronta à sociedade que precisa desse serviço essencial e paga por ele.

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