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Tchê e Segóvia defendem novas regras de repasse para o FPE

O deputado Luís Tchê (PDT) utilizou a tribuna para defender mais uma vez que a floresta acreana seja incorporada nos repasses do FPE. Ele afirmou que se não utilizarmos os 85% da área de floresta para viabilizar recursos para o Estado não valerá a pena o discurso da conservação dos recursos naturais e sugeriu a derrubada de 20% a mais da floresta para a produção de alimento. Ele também enfatizou a queda nos repasses do Fundo de Participação dos Estados (FPE). E criticou o discurso dos demais parlamentares.

“Parece muito simples, mas não é muito simples assim. Se não tivermos os recursos como poderemos dar andamentos nos projetos? Antes eu tinha a expectativa de resolver todos os problemas com a nossa floresta, mas hoje eu não tenho a mesma certeza. O nosso FPE caiu. E é o nosso maior PIB”, disse o pedetista.

Para o parlamentar se nada for feito para aumentar os repasses do Fundo, o Executivo terá dificuldades para pagar a folha de pagamento do Estado. “Se a contribuição continuar assim o governador Tião Viana vai ter problemas para pagar a folha de pagamento”, frisou.

Tchê também destacou o potencial produtivo do município de Acrelândia e defendeu o plantio de soja e milho no município para abastecer a fábrica de ração que está sendo construída no Complexo de Piscicultura do Acre. “Para fazer a ração do peixe precisa de soja e milho, ou plantamos ou mudamos o discurso”, finalizou.

Em sustentação ao discurso do parlamentar pedetista, o deputado do PEN, Denilson Segóvia defendeu abertamente o agronegócio e disse se entristecer muito em ver apenas a pecuária ocupando Acrelândia. Segundo ele, o plantio de milho e soja seria um dos carros chefes da economia do Estado.

“Era possível ver milho e soja. Acredito que seria possível se tivéssemos outra política ambiental. É triste o que eu vi hoje, o nelore dentro do carrapicho”, finalizou Segóvia.

Categories: POLÍTICA
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