* Assim ficou melhor.
* Com a entrevista do delegado da Polícia Federal, Maurício Mos-cardi, ao Alan Rick, anteontem, na TV GAZETA, pode-se saber de mais detalhes importantes sobre a Operação-7.
* Soube-se, por exemplo, que os envolvidos foram investigados durante 600 dias.
* E que as escutas telefônicas duraram 135 dias.
* Segundo o delegado, o governador Tião Viana não foi investigado e nem poderia.
* Pelo que foi dito também, a principal acusação que recai sobre os envolvidos é mesmo a de formação de cartel.
* E ainda, segundo o delegado Moscardi, que preside o inquérito, trata-se de uma investigação com provas periciais e que foi devidamente acompanhada também pela Polícia Federal em Brasília.
* São informações importantes que ficaram faltando na coletiva que a PF concedeu no dia da prisão dos envolvidos.
* Muito bem. Assim é que se faz.
* Aliás, tanto a Polícia Federal como qualquer outra instituição pública têm o dever de prestar informações corretas e honestas à sociedade sobre os seus atos, sem prejuízo das investigações em curso.
* Para os que esqueceram, convém sempre lembrar que os tempos mudaram, são outros.
* Não são mais aqueles tempos em que as investigações eram feitas nos porões.
* A sociedade sempre vai apoiar e aplaudir o combate à corrupção, ao crime organizado, ao narcotrá-fico e outros malfeitos.
* Contudo, dentro da lei, para que, como alguém já observou, não se transforme o Estado Democrático de Direito em Estado Policial de Direito.
* Quem já teve que responder a inquérito pela famigerada Lei de Segurança Nacional – ali mesmo naquele prédio da Floriano Peixoto – sabe do que está falando.
* Enfim, com informações e transparência sempre fica melhor.
* Agora, cabe a defesa fazer a sua parte e pelo que sabe fará com veemência.
* Em tempo: mulheres e familiares dos presos envolvidos na Operação G-7 estão lançando um manifesto.
* Haviam programado para ontem uma manifestação em frente ao Tribunal de Justiça, mas resolveram adiar.
* Estão sofrendo.
* Passando aqui nos altos deste matutino o senador Jorge Viana.
* Corrigindo: passando aqui nos altos o presidente do Senado da República, senador Jorge Viana.
* É que com a viagem da presidenta Dilma Rousseff e do presidente da Câmara, Henrique Alves, Jorge assumiu a presidência do Senado e do Congresso Nacional.
* Em entrevista que está sendo publicada amanhã, o senador não se esquiva de falar sobre a Operação G-7, a ameaça de demissão dos 11 mil servidores e sobre as eleições do ano que vem.
* E bate duro.
* Vale conferir.
* Muita gente, muitos amigos ontem no velório do ex-desembargador Lourival Marques, um acreano que amava verdadeiramente o Acre.