Passada a estridência da Operação G-7, desencadeada pela Polícia Federal com as primeiras medidas judi-ciais tomadas, este Estado precisa retomar o quanto antes suas atividades para não engessar os diversos setores da economia, com sérios prejuízos para a sociedade.
Como já se divulgou, só esses dois programas que estão em execução, o de pavimentação do Ruas do Povo, e a construção de casas populares do Cidade do Povo, gerariam cerca de 30 mil empregos.
Seria imperdoável e irresponsável que por conta de um processo que está apenas na fase de investigação policial se jogasse no ralo um ganho tão significativo para a sociedade, sobretudo, para a classe trabalhadora que precisa de postos de trabalho.
A geração de 30 mil empregos significa saúde, educação e ascensão social desses trabalhadores, além do aquecimento de outros setores da economia correlatos à construção civil, os quais também gerariam mais empregos e renda.
Pelo que foi divulgado até agora, não há nada que desabone ou incrimine a conduta do governador Tião Viana. Mais um motivo, portanto, para que esses e outros programas não sejam prejudicados em seu cronograma de execução.
Como já vem se manifestando, a sociedade saberá reconhecer seus esforços e repudiar a exploração oportunista e venal que alguns segmentos políticos estão tentando fazer em torno desse episódio, tentando auferir ganhos eleitoreiros ou simplesmente revanchistas.