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Quem vai responder?

 A estridência  ainda é grande em torno dessa operação da Polícia Federal, que resultou na prisão de secretários e empresários, mas em nenhuma hipótese – vale insistir – deve interferir na prestação dos serviços públicos essenciais e engessar os projetos de desenvolvimento em execução ou que estão sendo planejados.

 O “verão amazônico” chegou, é o tempo mais propício para abrir ou consertar ruas, estradas e ramais e ativar alguns setores estratégicos, como o da construção civil. O risco que se corre é o de que uma investigação policial, por conta de interesses subalternos, eleitoreiros, venha a engessar a economia do Estado e a comprometer alguns projetos que previam a geração de até 30 mil postos de trabalho.

 Passado o primeiro impacto dessa operação, o Governo começa a reagir contrapondo-se às acusações. Está no seu direito e dever. À sociedade também interessa sim que os fatos sejam devidamente apurados, dentro dos limites estritamente legais, mas interessa, sobretudo, que a economia não seja engessada por uma simples investigação policial.
Por exemplo, quem vai responder ou se responsabilizar pelas consequências da perda ou comprometimento desses 30 mil empregos que seriam gerados? Ou de um “ano perdido” por conta de uma investigação policial?

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