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Vale repetir

 Já se disse e vale repetir que uma investigação policial, por mais séria ou midiática que seja, não pode se sobrepor aos interesses maiores e necessidades da população de um Estado, engessando os setores mais dinâmicos de sua economia, geradores de emprego e renda.

 É o risco que o Acre está correndo com a Operação G-7 deflagrada pela Polícia Federal, que resultou na prisão de alguns empresários e secretários do Governo. A Polícia Federal fez o seu trabalho, a Justiça decidiu pelas prisões que começam a ser relaxadas com habeas corpus.

 A  rigor, porém,  não há nada ainda que impeça a continuidade de alguns programas que o Governo do Estado vinha executando. Até porque o próprio Governo e os investigados terão amplo direito de defesa e poderão contestar muito do que foi investigado.
O  que a sociedade quer e exige é a continuidade desses e outros programas, geradores de empregos e renda. Como se divulgou, só dois desses programas, o Ruas do Povo e Cidade do Povo, têm capacidade de gerar cerca de 30 mil empregos, o que para um estado como Acre não podem ser malbaratados por uma questão judicial.

 Que se corrija o que tem que ser corrigido. Que se punam os que transgrediram a lei, sem nenhum tipo de contaminação por interesses de política partidária ou revanchista. Acima de tudo, porém, que a sociedade não seja prejudicada em seus legítimos interesses.

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