Nada a opor que a Justiça, a Polícia, o Ministério Público e outras instituições desempenhem suas funções constitucionais com o devido rigor. Contudo, a sociedade exige que o façam sem nenhum tipo de contaminação de ordem pessoal ou política.
O princípio acima vale para chamar a atenção para algumas tentativas oportunistas que se vem fazendo nas últimas semanas de colocar sob suspeição e em risco alguns projetos sociais do Estado que já haviam sido aprovados e estavam inclusive em plena execução, como os programas Ruas do Povo e a Cidade do Povo, gerando milhares de postos de trabalho.
Já se disse e vale repetir que o Estado e os diversos setores da economia não podem nem devem parar por causa de uma investigação policial, por mais espetaculosa que o seja. Até porque se trata apenas de uma investigação e o veredito final deve ser sempre da Justiça, respeitando-se os seus trâmites processuais.
Neste aspecto, a sociedade e os trabalhadores, de modo particular, querem e exigem que o Governo do Estado reaja e faça também valer seus argumentos para dar continuidade a esses programas, capazes de gerar mais de 20 postos de trabalho e de aquecer a economia do Estado, contribuindo para a melhoria das condições de vida da população mais pobre.
O Governo precisa reagir contra essa onda de denuncismo que tomou conta do Estado que vem sendo alimentada por alguns segmentos que não têm compromissos com as causas populares.