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Graves consequências

Independentemente de questões ou patranhas políticas, são graves, gravíssimas as consequências que se podem antever com essas ameaças de paralisações de obras de alguns projetos que estão em andamento no Estado por conta da Operação G-7.

Aos saírem às ruas, anteontem, os trabalhadores da construção civil deixaram claro que a paralisação ou desativação do projeto Cidade do Povo representaria a perda de milhares de postos de trabalho já em sua primeira fase de execução. E foram claros também em dizer que eles e suas famílias passariam por sérias dificuldades, caso se concretizem essas ameaças.

Tudo, portanto, deve ser feito para impedir que essas obras sejam prejudicadas por uma investigação policial ou mesmo um processo judicial que ainda estão em fase de apuração e tramitação.

Além do apoio que vem recebendo, cabe ao Governo se contrapor com argumentos sólidos junto aos órgãos fiscalizadores para provar a lisura dos contratos e a importância dessas obras para a população. Não pode se deixar engessar ou permitir uma intervenção anticonstitucional e descabida no Estado.

Mesmo a oposição precisa rever seus conceitos e suas táticas. Torcer pelo pior ou pelo caos pode ter o efeito bumerangue de se voltar contra ela. São milhares de empregos que estão em jogo e com isso não se brinca ou se faz politicagem.  

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