A minissérie mostra a maior floresta do mundo de uma forma fascinante e desconhecida pela maioria dos brasileiros. A trama percorre quase um século de história e revela como o Acre – a terra da borracha e ainda um território boliviano -, foi anexado ao Brasil. Ambientada no final de 1899, a produção mistura realidade e ficção para reconstituir, em três fases, a saga dos heróis dessa conquista e de sua população.
Na primeira parte, a história é contada por meio de personagens como o espanhol Luiz Galvez (José Wilker) e o jovem militar gaúcho Plácido de Castro (Alexandre Borges), que lideraram movimentos populares pela independência do Acre; o prepotente seringalista Firmino (José de Abreu); o seringueiro Bastião (Jackson Antunes), que depositava no trabalho da região a esperança de um futuro melhor longe da seca do Nordeste, para os seus filhos Delzuite (Gio-vanna Antonelli), Bento (Gustavo Mello) e a caçula Ciça (Camila Rodrigues).
A segunda fase se passa no início da década de 1940 e mostra o período da decadência da borracha. Essa parte é contada a partir de tramas fictícias que revelam o que acontecia nos seringais em declínio. Com a plantação organizada das seringueiras na Malásia, o Brasil perdeu a liderança na produção e viu o preço do látex cair no mercado. As histórias são inspiradas nos romances ‘O Seringal’, de Miguel Jeronymo Ferrante, e “Terra Caída”, de José Potiguara.
O terceiro momento dessa grande aventura, que acontece por volta de 1980, retrata a luta do seringueiro Chico Mendes, líder dos povos da floresta, pela preservação da Amazônia e de seu ecossistema. Apesar de bastante comentada, a atuação de Cássio Gabus Mendes como o revolucionário só pode ser vista nos 4 últimos capítulos. (Assessoria Canal Viva)