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Depois da euforia

 Passados o impacto e até mesmo a euforia das grandes manifestações e protestos que sacudiram o país, é hora de começar a refletir – governos e manifestantes – para canalizar o movimento para melhorar o país, em todos os níveis.

 Mesmo que legítimo e até necessário, o protesto pelo protesto não leva a nada, se medidas efetivas não forem tomadas para melhorar as condições de vida da sociedade, sobretudo, das camadas mais pobres.

Ontem mesmo, médicos de todo o país paralisaram suas atividades para protestar contra a medida anunciada pelo Governo Federal de trazer profissionais de outros países, deixando a população sem atendimento. Quem arcará com as consequências?

Nada a opor à manifestação. É possível até que os médicos tenham suas razões, ao argumentar que se o Governo lhes desse mais condições de salários e de trabalho não falta-riam profissionais para atender as regiões mais distantes.

Como se disse, depois do impacto e da euforia desse grande movimento, é preciso que se restabeleça a racionalidade, o diálogo e o entendimento para não tornar a situação pior que estava nos mais diversos setores da administração pública.

Ou se faz isso ou este país corre o risco de malbaratar, jogar no lixo os avanços obtidos nas últimas décadas, virando uma republiqueta qualquer. 

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